domingo, 21 de outubro de 2012


Era para ser um romance de contos de fadas...
Eles se conheceram em um mero acaso do destino, o vento os juntou por uma casualidade, fazendo com que os encantos da paixão, voassem de encontro com as flores caídas no chão de primavera, e as folhas de um caderno de poemas velho.
Peripécias do amor...
Ela era uma viajante da vida, experiente e sofrida, buscava no mundo, um dia, encontrar aquele que a faria feliz de verdade.
Ele, um mero moço sonhador e determinado, buscava naquele momento encontrar aquele ser, que ele tinha perdido, durante amores antigos, que só o fizeram sofrer.
Ambos buscavam o amor, de maneiras diferentes, mas com o mesmo ideal.
Encontraram-se em fases distintas, ela estava preparada para um amor puro e verdadeiro, e ele despreparado para amar de novo tão cedo.
Uma paixão começara, porém com intensidades diferentes.
Ela se doou para ser amada, porém ele só estava pronto para ‘se’ amar naquele momento.
Inevitavelmente ela se machucou, com as palavras sinceras que ele deixou, escritas em uma carta. Covardemente, á colocou embaixo da porta e saiu á libertá-la, pois sabia que depois que nela despertará a paixão não poderia, e nem pretendia, fazê-la sofrer.
Delicadamente ela molhou todas as linhas da carta com suas lágrimas de dor. Ela sabia o que á esperava ao se envolver com um moço sonhador.

O que ela não esperava, era entender em suas palavras tais respostas incertas, de um possível futuro romance que ele se prometera dedicar, caso ali ela estivesse disposta a esperar...

#Hellen Rodriguez.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um erro, um acerto




Eu tava solitária quando o erro me encontrou. Eu aceitei o desafio que a vida me deu e saí por ai, quem sabe, feliz.

Eu estou o chamando de erro? Não sei se posso chamá-lo assim, afinal, eu gosto dele. Mas ora o erro me faz chorar, ora o erro me faz sorrir e viver por ai que nem uma boba apaixonada. Só que não contei o que aconteceu, apareceu o que a vida chama de acerto no meio dessa história maluca, ele chegou com carinho, palavras, atitudes e me fez ficar confusa, confusa porque o erro só tem palavras, atitude zero, e vontade de mudar, idem.


É, a vida realmente é uma bela merda. Quando você acha que não pode piorar, ela lança outro desafio, bem pior, mais arisco, um desafio em que você dessa vez tem que dar o sangue. E sabe o que é o melhor a se fazer? Chorar, gritar e pedir a Deus ajuda, ajuda para sair ou saber driblar o problema.


E se não conseguir?





Chame aquele que te faz bem de verdade. Os seus amigos! Divirta-se no meio de uma pista de dança. Suma da frente do erro e do acerto. Esqueça os problemas e dance! Dance, porque dançar faz bem! 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Loucos, um pelo outro


Eu não sabia que você viria tão rápido desde a hora que liguei. Quase não deu tempo de arrumar nosso canto, nossa cama. Eu já estava com saudade de você, do seu beijo, da sua barba roçando meu pescoço, daquele jeito que você sabe que me deixa louca.

Hoje você foi excepcionalmente maravilhoso. Ainda estou trêmula, minhas pernas bambeando, meu coração acelerado. Amo o que você provoca em mim. Tudo bem que não abrimos aquele vinho caro que eu ganhei, que não conversamos sobre aquele filme interessante – e como o final dele é ridículo – que você falou pra eu assistir, e não utilizamos a cama que eu fiz questão de cobrir com rosas... Porém, é bom assim, ser pega de surpresa, sem fazer o que está no “script”.  Confesso que me assustei quando abri a porta e você me pegou daquele jeito, driblando a mesa e me jogando no sofá. Mas seus beijos acalmaram meu coração, e sua mão deslizando em minha coxa, fez com que meus sentidos parassem por um segundo e que eu só pensasse em nós, ali, daquele jeito.


Nunca parei pra pensar em nós dois como um casal, acho que essa coisa de “amizade colorida” é mais ousada, mas caliente que um namoro sem sal, onde os casais têm um ano de amores e depois de frieza e ficam juntos por estar. Gosto assim, do jeito que vivemos. Eu te ligo, você vem. Você me liga, eu largo tudo e vou. E sabe o que é mais lindo nisso tudo? Nós sabemos que um pertence o outro, sem compromisso, sem aliança e sem escrúpulos. Somos loucos! Loucos por amor! Loucas para amar! Loucos, um pelo outro!


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Era melhor não... Ou não



  Vou te chamar de doença, ‘cérebro’. E te odiar, ‘coração’. E perguntar: por que você veio, acaso? É assim que me sinto, melancólica, triste, despretendida. 

  Minha cabeça tava bem, meu coração também, e eu fui te encontrar por acaso. Não deveria ter beijado a tua boca. Melhor, deveria, foi bom, foi gostoso, me senti bem, mesmo estando nos braços de um desconhecido. O que eu não podia ter feito era ter dado esse maldito telefone. Para que conversamos? Para quê que fui te ter como amigo no facebook? O que somos agora? Somos  uma mulher e um homem com 491km distanciando-nos. O que eu sou agora? Sou uma mulher com o pensamento em um cara “desconhecido” e que não sabe ( e não tem noção alguma) do que pode acontecer pela frente entre nós.
 


  Eu penso  em você, eu penso em  estar envolta de seus braços, segura no seu colo, beijar sua  boca, e assistir um filme deitada no seu peito vendo aquele filme maluco que você curte.  Depois sentar  e jogar algo  com uma taça de vinho ao lado, e comemorar nossa vitória em cima de uma cama desarrumada.

  Será que um dia isso pode vir a acontecer?
  De nada sei, mas espero que isso um dia aconteça... E vai acontecer!